"O Frevo está no sangue do povo"...



quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Parabéns! Orquestra Freviação

Quero parabenizar a todos que fazem a Orquestra Freviação: Alex, Washington, Hêrcilla, Sérgio, André, Pedro, Léo, Jofran, Alexandre, Alexsander, Carlos, Nadjakson, Marcos, Diogenes, Emanuel, Caio, Eduardo, Estevam, Bruno, Sueney, Anderson, Leto*, Elisson*, Leão Neto*.

A nossa missão não é fácil. A nossa tarefa é árdua. Mas... A força da nossa união é muito maior.

Estamos no caminho certo, levando ao povo da nossa cidade o que temos certeza do que é o melhor. Esse processo é longo, por isso não podemos parar. Um dia... um dia, vamos colher os frutos do nosso trabalho, um dia vamos colocar o frevo em seu devido lugar, fazendo do nosso carnaval, um grande carnaval.

E lembrem-se: "O frevo tá sangue do povo".

Camilo Henrique

*convidados;

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A História do Frevo




O Frevo é um ritmo pernambucano derivado da marcha, do Maxixe da capoeira (luta e dança de origem africana). Surgido no Recife no final do Século XIX, o frevo se caracteriza pelo ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevos, em que capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte. Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo.
Até as sombrinhas coloridas seriam uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas.
A dança do frevo pode ser de duas formas, quando a multidão dança, ou quando passistas realizam os passos mais difíceis, de forma acrobática. O frevo possui mais de 120 passos catalogados.
Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensavam em dar ao povo mais animação nos folguedos. No decorrer do tempo, a música ganha características próprias acompanhadas por um bailado inconfundível de passos soltos e acrobáticos.

A origem da palavra "Frevo"

A palavra frevo vem de ferver, por corruptela, frever, que passou a designar: efervescência, agitação, confusão, rebuliço; apertão nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em direções opostas, como o Carnaval, de acordo com o Vocabulário Pernambucano, de Pereira da Costa.
Divulgando o que a boca anônima do povo já espalhava, o
Jornal Pequeno, vespertino do Recife que mantinha uma detalhada seção carnavalesca da época, assinada pelo jornalista "Oswaldo Oliveira", na edição de 12 de fevereiro de 1907, fez a primeira referência ao ritmo, na reportagem sobre o ensaio do clube Empalhadores do Feitosa, do bairro do Hipódromo, que apresentava, entre outras músicas, uma denominada O frevo. E, em reconhecimento à importância do ritmo e a sua data de origem, em 09 de Fevereiro de 2007, a Prefeitura da Cidade do Recife comemorou os 100 anos do Frevo durante o carnaval de 2007.