"O Frevo está no sangue do povo"...



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Missão Cumprida 2 !!!


Agradeço a todos os passistas da GASC, que já são parte integrante da Orquestra Freviação há alguns anos, pela dedicação e pela importante colaboração dada para a continuação desse projeto de consolidação do frevo como principal manifestação "cultural" do carnaval de Santa Cruz.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Missão cumprida!!!

A Orquestra Freviação agradece a todos que prestigiaram o nosso carnaval.

Agradecemos também àqueles que durante o carnaval nos ajudaram a fazer desse nosso 12º carnaval, mais um carnaval de paz, alegria e responsabilidade.

Agradecemos a todos os nossos patrocinadores:

M4 Net - O seu provedor de internet
Tiger Vision
Supermercado Rodrigues
Drogaria Drogavida
Nova Center Cópia

Agradeço a todos os músicos que, com muita dedicação, deram sua importante colaboração para a continuação desse projeto de consolidação do frevo como principal manifestação "cultural" do carnaval de Santa Cruz.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Frevo na feira e mais dois projetos de Santa Cruz recebem hoje o Prêmio Carnaval 2012

O Prêmio Carnaval Potiguar 2012 será entregue hoje, quarta-feira, dia 15, às 17h, no Palácio Potengi, Pinacoteca do Estado. A governadora Rosalba Ciarlini estará presente na solenidade, juntamente com a secretária Extraordinária de Cultura, Isaura Rosado. A assinatura do termo de premiação contará com atrações culturais como a Orquestra de Frevo do Maestro Duarte e apresentação do espetáculo "Retalhos do Carnaval", do Grupo de Teatro Pão Doce, de Mossoró.

Santa Cruz teve três projetos contemplados: Frevo na Feira (Camilo Henrique); Ô abre alas (Maria Rosimar) e G.R.E.S Unidos da Ponte (Vanderley Aires).


Todos os proponentes dos projetos habilitados (ver no link Editais / Resultado) devem comparecer para assinar o Termo de Premiação, a fim de que recebam a ordem de pagamento. "O Governo do Estado decidiu financiar a cultura, numa de suas mais tradicionais manifestações populares, o Carnaval, através de seleção pública. Por enteder que dessa maneira, os recursos públicos são investidos democraticamente entre aqueles que já fazem o Carnaval Potiguar", explicou Isaura Rosado.

O Edital do Carnaval Potiguar 2012 da Secretaria Extraordinária de Cultura do RN (Secultrn/FJA) recebeu 183 inscrições de projetos de agremiações carnavalescas de 31 municípios e habilitou 82 projetos, distribuídos em 30 municípios. O total de investimentos do Governo do RN foi de R$ 410 mil, distribuídos da seguinte maneira: Festas Carnavalescas (2 prêmios de R$ 50 mil) Escolas de Samba Grupo A (10 prêmios de R$ 8 mil cada) Escolas de Samba Grupo B (4 prêmios de R$ 5 mil) Blocos A (8 prêmios de R$ 6 mil) Blocos B (13 prêmios de R$ 3 mil) Blocos C (25 prêmios de R$ 2 mil) e Bloco D (1 prêmios de R$ 1 mil) a categoria Baile/Eventos A (4 prêmios de R$ 6 mil) e B (6 prêmios de R$ 3 mil) a última categoria premiada, Tribos de Índio, assim ficou dividida: A (6 prêmios de R$ 4 mil) e B (3 prêmios de R$ 2 mil).

Natal, Macaíba e Ceará-Mirim foram as cidades que mais enviaram projetos para o Edital. Ao todo,foram 30 cidades contempladas entre as quais: Santa Cruz, Areia Branca, Alexandria, Caicó, São Gonçalo do Amarante, Jardim do Seridó, Bom Jesus, Baía Formosa, Lagoa de Pedra, Açu, Brejinho, São Tomé, Angicos, Barcelona, Monte Alegre, Parnamirim, Pedro Velho, Acari, Campo Grande, Grossos, Goianinha, Extremoz, Macau, Lajes, Mossoró, Janduis e Cruzeta. O resultado detalhado pode ser visto na página www.cultura.rn.gov.br, no link Editais / Resultado.

Fonte: Site da SECULTRN

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Carnaval dos Carnavais: Mais uma noite inesquecível





 A noite do último sábado no Trairi Clube foi realmente, e mais uma vez, inesquecível. E o Presságio proferido  pelo nosso amigo Bruno Fernandes se cumpriu:

Hoje é dia de reviver tempos imemoriais... dia de consolar Arlequim, que chora pelo amor da Colombina; dia de viver um turbilhão de emoções, iluminados pela lua e pela estrela d'alva que do céu desponta; dia de erguer a bandeira branca e reverenciar as belezas que essa cidade maravilhosa oferece; dia de botar meu bloco na rua, cobrir o chão da praça de confete e serpentina, limpar tudo com as vassourinhas, esperando o sol desnudar a noite com os primeiros raios da aurora...

Carnaval dos Carnavais
Texto postado no facebook poucas horas antes do evento.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Parabéns ao Frevo: 105 anos de alegria

Quando Capiba afirmou que Pernambuco tem uma dança que nenhuma terra tem, poderia ter acrescentado também uma “música”. Ambos, nasceram e desenvolveram-se em Pernambuco. Nunca se conseguiu que brotasse em outra terra, ao menos com a autenticidade do que se faz no estado. Detalhes, nuanças há no frevo que “estrangeiros” não conseguem captar.

O passo e o frevo são uma espécie de mistério dentro da cultura popular brasileira. Mistério, porque as condições sob as quais surgiram, frevo e passo, eram as mesmas, por exemplo, das que havia no Rio de Janeiro, na mesma época (da segunda metade do século 19, início do século 20). Conforme afirma o antropólogo Carlos Eugênio Líbano, em seu A negregada instituição, maltas de capoeiras, assim como acontecia no Recife, também tinham as bandas marciais de sua predileção, e as seguiam, exibindo suas habilidades, não raro entrando em confronto com outras maltas, quando coincidia de as bandas cruzarem-se pelas ruas da então capital do país.

Assim era em Pernambuco, com as bandas de música dos batalhões aquartelados na capital pernambucana. Uma delas chamada de O Quarto, por ser do Quarto Batalhão de Artilharia, a outra A Espanha, do Corpo da Guarda Nacional, assim denominada por ser espanhol o mestre da banda, Pedro Garrido. Por que a música tocada pelas bandas cariocas não evoluiu para o frevo, ou algo semelhante? A resposta mais provável é a que sugere o jornalista Rui Duarte, em seu História Social do Frevo.

Os capoeiras adotavam uma banda marcial como a de sua preferência, e considerava adversário quem não compartilhasse da mesma “torcida”. Pernadas, golpes com pau de quiri, espetadas com faca, punhal eram distribuídos com os partidários da banda adversária. A proibição ao desfile dos capoeira, pelo governo da província de Pernambuco deu-se em 1856. Mesma época em que as limas-de-cheiro, dos entrudos, e os capoeiras eram alvo de proibição no Rio de Janeiro. A diferença, aponta Ruy Duarte, é que enquanto as ordens foram obedecidas no Rio, que adotou um carnaval Europeu, no Recife, que respirava rebeldia e agitação, a proibição foi driblada com a fundação de clubes carnavalescos: “A polícia estava perseguindo capoeiras matadores de marinheiros (nota - apelidos dos portugueses). Os clubes se fundavam sob inspiração clandestina de nomes e símbolos” (Rui Duarte na obra citada). Vassourinhas nasceu, ao menos oficialmente, em 6 de janeiro de 1889, e Lenhadores, em 1897. Os símbolos dos dois era o famigerado cacete de pau de quiri, mas a arma, velada: A Vassoura podia ser feminina, mas o cabo, na hora da refrega, virava pau puro. O machado da Lenhadores, mesmo que a machadinha fosse de papel, na hora de enfrentar o inimigo, transformava-se no mesmo cacete com que os capoeiras investiam contra os desafetos. Os passos, e aí, todos os historiadores, concordam, vieram da capoeira, a luta transmudando-se, com o passar do tempo, numa coreografia única.

E a música? Que o nome "frevo" é corrutela de "ferver", isto é ponto pacífico entre todos historiadores e pesquisadores. Quanto a música, recorremos novamente a Rui Duarte; “Quem fizesse música para promover estes movimentos subversivos poderia ficar exposto a conseqüências desastrosas. E a música pioneira, que veio abrir caminho para a que, anos depois, teria a designação própria de frevo passou a animar o carnaval pernambucano, executada pelos mesmos músicos-soldados dos batalhões aquartelados na cidade, nos mesmo instrumentos da corporação, com uma diferença apenas, em lugar da farda, vestiam fantasias”.

O dobrado das bandas militares acompanhou a transformação das manobras da capoeira, acelerando o andamento, acrescentando sincopas, ou terá sido as manobras dos capoeiras que foram adaptando-se à nova música que surgia? Valdemar de Oliveira, em seu antológico frevo, Capoeira e Passo, acredita que nasceram, dança e música ao mesmo tempo, numa simbiose raríssima na música popular universal, E, sem dúvida, inédita no Brasil. O certo é que por volta de 1905, o frevo-de-rua estava com o seu formato, tal como o conhecemos hoje, praticamente delineado, e antes da década de 20, não apenas consolidado como a música própria de carnaval, e unicamente de Pernambuco. Com personalidade tão atavicamente ligada à sua terra natal, que, como já foi assinalado, jamais foi executada apropriadamente fora dela. O frevo não é música que se transplante, conforme Valdemar de Oliveira.

Gravada desde final dos anos 20, no Rio de Janeiro, por grandes nomes do rádio , para consumo dos pernambucanos, o frevo passou a ter seus discos produzidos no Recife, a partir de 1955, quando a Fábrica de Discos Rozenblit ganhou estúdio e prensa de discos. O primeiro 78rpm da Rozenblit foi lançado em 1953 (mas fabricado na Sinter, no Rio), com o frevo-canção Boneca (Aldemar Paiva/José Menezes), e Come e dorme, frevo-de-rua de Nelson Ferreira.

José Rozenblit, presidente da gravadora, monopolizou o mercado (exigia, inclusive, exclusividade, de cantores e compositores), expandindo o frevo para outros estados do Norte e Nordeste, e, sem igual sucesso, para as demais regiões do país. Somente foi sucesso nacional, em 1958, com Evocação, de Nelson Ferreira, o único frevo produzido em Pernambuco a competir com o samba num carnaval carioca (Vou gargalhar, do recifense Edgar Ferreira, campeão do carnaval do Rio, na voz de Jackson do Pandeiro, foi gravado quando o cantor já vivia na ainda capital da República).

Em Pernambuco, e estados vizinhos, o frevo era a música do carnaval, disputando a preferência dos foliões com as poderosas marchinhas importadas do Rio de Janeiro. Para conseguir esta proeza, José Rozenblit valia-se de uma maciça campanha de divulgação. Inédita na indústria do disco de então. Não apenas distribuía boa parte da tiragem dos álbuns com as principais emissora de rádios do país, como, na região metropolitana seu mercado principal, espalhava as partituras dos lançamentos para o carnaval com as centenas de orquestras que animavam a folia, na rua e clubes do Grande Recife.

Os discos de carnaval saíam da fábrica em setembro. Em fevereiro, portanto, já estavam na boca e no pé dos foliões. Bons tempos para o frevo que, infelizmente, passaram. Há anos que as emissoras de rádios só tocam frevos, e assim mesmo os clássicos, no período carnavalesco. Os discos de frevos continuam sendo lançados, sem divulgação, e sem execução no rádio e TV, portanto, não chegam ao povo. O frevo foi perdendo espaço para a música da moda, o sucesso pop de meio-de-ano acaba sendo o sucesso do carnaval. A culpa não é só dos meios de comunicação. Os músicos não têm acesso fácil ao frevo, música que exige conhecimentos formais, de orquestração, arranjo, e livros com partituras de frevo são praticamente inexistentes no mercado.

Foi atenta a esta dificuldade, que a Fundarpe aproveitando o gancho do centenário, em 2004, de dois dos maiores autores e frevo, Lourenço da Fonseca Barbosa, Capiba, e Edgard Moraes, elaborou o livro Capiba e Edgard Moraes 100 anos de frevo. A volumosa obra, contém arranjos, para todos os instrumentos de uma orquestra de frevo, das principais composições dos dois compositores, assinados pelos maestros José Menezes, Duda , e Spok.

A impossibilidade de repetir o feito de Rozenblit e fazer chegar a mãos dos mestres de bandas e maestros de orquestras esta compilação de partituras, levou a Fundarpe a criar o site . e não restrito ao trabalho de Capíba e Edgard Moraes, mas a outros compositores, desde o extraordinário mestre do frevo-de-rua Levino Ferreira, quanto ao frevo-de-bloco (ou marcha-de-bloco), de Getúlio Ferreira, chegando até o frevo-canção contemporâneo de Lula Queiroga.

Se o frevo, como escreveu Valdemar Oliveira, não é música que convida, mas arrasta. Entrem todos neste arrastão do frevo virtual, disponível, 24 horas, ad infinitum, Façamos votos para que seja sempre atualizado pelas futuras gestões da Fundarpe, para que o frevo comemore, muitos e muitos e muitos 9 de fevereiro, data em que pela primeira vez o termo foi visto num jornal do Recife – Jornal Pequeno – no ano de 1907, data oficial do nascimento desta música que a partir de agora toda a Terra pode ter.

José Teles
Jornalista

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

3º Frevo na Feira

Alegria Solidária. Frevo Cidadão.

No sábado de Zé Pereira você vai começar o seu carnaval no passo de frevo.
Vem aí a terceira edição do Frevo na Feira, o arrastão solidário realizado na feira livre de Santa Cruz.
Participe da campanha de arrecadação de alimentos, doe um quilo de alimento não perecível e ajude a fazer o carnaval de outras pessoas mais feliz.

Participe!

Pule! Brinque! Doe!

Todos os blocos estão convidados!!!

Data: 18 de Fevereiro
Horário: 09 horas da manhã
Local: Feira Livre
Concentração: Sede da Banda de Música (vizinho ao sindicato do trabalhadores)


Realização:
 Parceria:


Patrocínio:



quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

As melhores marchinhas: Tribo Jovem

Tribo Jovem
Compositor: Didi Farag

As melhores marchinhas: Volante com chaça não combina

Volante com cachaça não combina
Compositores: Mauro Diniz e Cláudio Jorge

As Melhores Marchinhas: Milagre do Viagra

O Milagre do viagra
Compositores: Homero Ferreira e Chiquinho

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

As melhores marchinhas: Vou entrar no seu orkut

Vou entrar no seu orkut
Compositores: Paulinho da Mocidade / Tiago Alves / Claudinho Guimarães

domingo, 22 de janeiro de 2012

sábado, 21 de janeiro de 2012

Spok: O embaixador do Frevo

Maestro Spok
 
Com sua versatilidade e inquestionável talento, o maestro Spok despontou no cenário musical brasileiro e mundial. Com sua magistral orquestra, tem alcançado destaque especial, pelo repertório e aprimorada afinação, oferecendo ao público de todo o mundo seu exemplo de excelente instrumentista, ao lado dos demais componentes da Spokfrevo Orquestra.
O maestro Spok com a sua atuação no exterior deu “asas ao frevo” que já foi muito longe brilhar e encantar as mais variadas platéias do mundo e seguirá muito além, atuando como um verdadeiro embaixador do frevo, cuja batuta é o seu saxofone...

Entre altos e baixos ele sobreviveu e completou o seu primeiro centenário numa trajetória de êxitos e frustrações. Mesmo assim, superou tudo isso e galgou degraus que jamais pensou alcançar.

Dessa forma, tem seu valor reconhecido o que lhe dá sempre um novo fôlego para atingir muitos outros centenários, assim espero.

Quer seja de rua, canção ou de bloco, agrada a todos os gostos, mostrando que é versátil em suas modalidades. Que outros embaixadores venham juntar-se ao maestro Spok,pois, há lugar para todos e o frevo merece.

Mesmo assim, seu espaço é pequeno, muito pequeno para quem é tão imenso e grandioso. Basta observar e comprovar essa assertiva. Ele satisfaz os ouvidos e os olhos, aguçando nossa mente por conta da sua beleza melódica, harmônica e rítmica.

Impetuoso sendo de rua, irreverente quando canção e nostálgico nos blocos, ele é completo no contexto da nossa música carnavalesca.

Que sobreviva infinitamente deixando um rastro perene de alegria e principalmente, a certeza de que voltará a brilhar a cada ano...

Maestro Spok: que belo exemplo de pernambucanidade. Outros deverão segui-lo. Parabéns!
LUIZ GUIMARAES

Concurso de Marchinhas da Fundição Progresso - As melhores

A Fundição Progresso realiza há alguns anos, em parceria com a Rede Globo, um concurso de marchinhas, a nível nacional, que premia as melhores canções enviadas por compositores de todo o Brasil. A partir de hoje o nosso blog irá apresentar para você uma seleção das melhores marchinhas, curta e divirta-se. A primeira marchinha é "Bom dia" do compositor Renato Torres de Lima.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Galo da Madrugada homenageia o centenário de Luiz Gonzaga

O Galo da Madrugada, bloco pernambucano que figura no Guiness Book como maior agremiação carnavalesca do mundo, acerta os detalhes do seu 35º desfile no centro do Recife (PE). Em 2012, a folia do Sábado de Carnaval (18 de fevereiro) homenageará o centenário de Luiz Gonzaga, com o mote “Galo, Frevo e Folião - Homenagem ao Rei do Baião”. A festa terá um convidado mais que especial: o Homem da Meia-Noite, boneco gigante mais famoso do Brasil que neste ano celebra 80 carnavais.


Os preparativos para o Carnaval 2012 estão a todo vapor no galpão do Galo da Madrugada, com a confecção dos carros alegóricos “Asa Branca” e “Gonzagão” e dos tradicionais Bonde de São José e abre-alas, com o Galo gigante. O tributo a Luiz Gonzaga inclui ainda frevos temáticos, diretores fantasiados em referência ao compositor, edição especial do trio elétrico dos forrozeiros e muito baião tocado em ritmo de frevo. O Homem da Meia-Noite fará sua estreia no cortejo que abre as festividades do Sábado de Zé Pereira na capital pernambucana, ao lado dos bonecos de Enéas Freire e de Luiz Gonzaga.

A reunião de três das maiores referências da cultura pernambucana é garantia de um desfile inesquecível para os brincantes, diz Rômulo Meneses, presidente do Galo. “Luiz Gonzaga tem muito a ver com nossa proposta. Da mesma forma que ele defendeu praticamente sozinho a música nordestina nas décadas de 1940 e 1950, o Galo vem defendendo há 35 anos a cultura pernambucana e o nosso frevo”, afirma. “A presença do Homem da Meia-Noite mostra nossa força cultural, na união do bloco-símbolo do Recife com a histórica agremiação de Olinda”.

Entre as atrações, o Galo da Madrugada terá como destaque a banda Calypso, que deve gravar em breve seu primeiro CD de frevos. Também estão confirmados no maior desfile do mundo Gustavo Travassos, Edilza, Maestro Forró e a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério (OPBH), SpokFrevo Orquestra, Quinteto Violado, Orquestra Metais do Maestro Lima Neto, Almir Rouche, Nena Queiroga, André Rio, Orquestra Capital do Frevo e Grupo Som da Terra.

O desfile 2012 vai manter o percurso de 4,5 quilômetros lançado no Carnaval do ano passado, com 25 trios elétricos que farão o trajeto pela Avenida Dantas Barreto, no Bairro de São José, centro do Recife (PE). “Vamos repetir o roteiro, que foi um sucesso em termos de segurança e diversão do folião”, observa o vice-presidente do Galo da Madrugada, Rodrigo Menezes. O bloco também segue pontual, com início previsto para as 9h e término às 18h30.

Fonte: Jornal do Brasil

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Prêmio Carnaval Potiguar 2012

O Governo do Estado do Rio Grande do norte, através da Secretaria Estadual Extraordinária de Cultura lançou ontem, 18 de Janeiro, o cronograma e o edital para o Prêmio Carnaval Potiguar 2012. O Edital terá três etapas: Habilitação Técnica – Jurídico/Fiscal (De caráter eliminatório), Seleção de Mérito e Classificação dos projetos em ordem decrescente, até o limite previsto em cada modalidade, respeitados os investimentos na região metropolitana e nos outros municípios.

As inscrições serão 18 a 30 de janeiro.

O prêmio beneficiará agremiações carnavalescas tais como: Escolas de Samba, bailes e eventos pré e carnavalesco, blocos, tribos de índio, maracatus, troças. E ainda selecionar proposta para realização de concurso de Rei Momo e Rainha do Carnaval do RN 2012.

Confira o edital: http://www.cultura.rn.gov.br/contentproducao/aplicacao/sec_cultura/servicos/editais/edital_carnaval_2012-1.pdf

Vem aí !!!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O clube e o frevo "Vassourinhas"

Spok Frevo e Orquestra - Instrumental SESC

Numa longa reportagem publicada em 1977, com base em levantamento feito em jornais da época, o DIÁRIO DE PERNAMBUCO contou a história do Clube Vassourinhas que estava fazendo naquela data, oitenta e oito anos de fundação. Assim, aparecem usos e costumes do carnaval de 1889 e foi utilizado também um depoimento prestado em 1977 por João Batista do Nascimento, apelidado Nô Pavão, antigo sócio e ex-presidente de Vassourinhas. Nô Pavão nasceu no Beco do Ciúme, Freguesia de Santo Antônio, Recife, em 1885.

Na reportagem referida, notícias do entrudo, bailes, músicas, agremiações, bebidas, comidas, artigos carnavalescos, barulhos. Não foi esquecido o local onde teria surgido o Clube Vassourinhas e havia informações sobre orquestra, porta-estandarte, horário, alegoria, itinerário, etc.

No final da matéria esta indagação: "Teria nascido neste dia-a-dia famosa marcha n° 1 do Clube, cujos versos estão pintados numa parede?". Na verdade, eu tinha as minhas desconfianças de que a música e outras coisas de ordem administrativa não poderiam ter surgido no mesmo dia e mês que a tradição aponta como da fundação do Clube: 6 de janeiro. Do meu lado está Nô Pavão que na entrevista referida, afirmou ser Vassourinhas de 6 de janeiro, mas sua instalação ocorreu em 7 de fevereiro de 1889.

Comprovadamente ele surgiu no carnaval daquele ano, bem trajado, colhendo aplausos "com seus toques, cantos e dançados" de acordo com registro do DIARIO DE PERNAMBUCO em 5 de março de 1889. No jornal do Recife, dias 1, 2 e 3 de março do referido ano, o fiscal M.C. na seção - Declarações - comunica à organização do Vassourinhas "que nos três dias de carnaval percorrerá as principais ruas desta capital, trajado com um agradável figurino aos apreciadores do festim fazendo então suas manobras nos pontos determinados".

Voltando mais um vez à reportagem citada, nela não está incluída Joana Batista como fundadora da nova agremiação, conforme depoimento de Nô Pavão. Aparecem o alfaiate Andrade, Carrinho, João do Carmo, Epifânio, Matias da Rocha e seu irmão Cosme, conhecido pelo apelido de Cabeça de Pau.

LITERATURA

Examinando detalhadamente alguns estudos publicados em livros, revistas, jornais, contracapa e encarte de discos sobre o carnaval do Recife ou sobre a música popular brasileira, nos deparamos com afirmações contundentes: o frevo ou marcha Vassourinhas, composição de autoria de Joana Batista Ramos ou Joana Batista que fez os versos e Teodoro Matias da Rocha ou Matias da Rocha autor da música, foi composto no dia 6 de janeiro de 1889. No mesmo dia, mês e ano em que surgiu o Clube. Alguns não citam Joana Batista como autora da letra e o Maestro Francisco Correia de Castro em depoimento pessoal dado a Leonardo Silva diz "ter encontrado em Bom Jardim letra e partitura de autor desconhecido, datado de 1873, com a marcha d' O Homem da Madrugada daquela cidade. Em compasso binário, andamento "allegro", a segunda parte é totalmente igual à da Marcha n° 1 do Clube Vassourinhas".

Na sede do Clube encontramos elementos reveladores, capazes de derrubar a tese que me parece insustentável. Um recibo datado de 18 de novembro de 1910 onde Joana Batista Ramos e Matias da Rocha vendem por três mil réis ao Clube a marcha Vassourinhas "que foi compozitada por nós dois". O recibo estava assinado por ambos.

Em outro documento que está no 2° Cartório de Registro Especial de Títulos e Documentos, Joana Batista em 1949, declara que a "marcha titulada Vassourinhas pertencente ao Club Carna. Mixto Vassourinha, foi compozitada por mim e o Maestro Matias da Rocha no dia 6 de janeiro de 1909, no Arrabalde de Beberibe em um mocambo de frente a estação do Porto da Madeira, dito mocambo, hoje é uma caza moderna".

O documento acima estava selado com estampilhas devidamente coladas e inutilizadas por dizeres e carimbos. Foram também pagas ao oficial Emílio Tavares Rodrigues dos Anjos, as taxas de Educação e Saúde Federal e Previdência do Estado.

MATIAS

Os dados sobre a vida de Matias da Rocha são escassos. Sabe-se pelo depoimento assinado por Nô Pavão e testemunhado por Jasson da Silveira Barros, Valdomiro Gomes da Silva e Lindolfo Edwige de Souza em 1977, que ele participou da fundação do Clube, juntamente com outras pessoas, inclusive o seu irmão, Cabeça de Pau. Segundo a mesma fonte, Matias seria autor de outra música para Vassourinhas, mas não recorda o nome.

Olhando um retrato existente na sede, Matias da Rocha era afilado, negro, trajado com elegância. Joana chamou-o "maestro". Em outro documento encontrado no Clube, respondendo a uma carta do Sr. Mário Leite em 1949, o ex-presidente Severino Oliveira adianta que Vassourinhas "foi tirada por Matias da Rocha e Sua Prima Joana Batista Ramos no dia 6 de janeiro de 1909 e que compoz com seu violão no arrabalbe de Beberibe em um mucambo junto a esta vai mais duas marchas proesas de Oscar e dois irmãozinhos".

Portanto além de fundador do Clube, autor da música compositada em 1909, era elegante, negro, afilado, maestro, tocador de violão, primo de Joana Batista, autor de outra música que não recorda o nome, segundo as informações de Nô Pavão, Joana Batista, Severino Oliveira. Tendo assinado o recibo vendendo ao Clube a música Vassourinhas, era alfabetizado. Ele e Joana Batista.

JOANA

Quanto a Joana os dados encontrados sobre a sua vida são igualmente escassos. De acordo com a certidão de óbito, sabe-se que faleceu em 1952 em sua casa no Zumbi, cor parda, pernambucana, doméstica.

Viúva de Amaro Vieira Ramos, deixou três filhos e tinha pais ignorados. A causa mortis constante na certidão feita no Cartório de Registro Civil da Nona Zona Judiciária, Madalena: "coma, apoplexia, hemorragia cerebral" atestou o Dr. Abaeté de Medeiros. Quando faleceu tinha 74 anos de idade.

Num levantamento realizado na sede do Clube, Rua Crucilândia, 263, Afogados, entre diretores, associados e tomando por base as notícias divulgadas na imprensa e documentos existentes no Vassourinhas, Cartórios, as informações são desencontradas, quanto a seu grau de parentesco com Matias da Rocha: prima, irmã, amiga, esposa, sem parentesco algum. Foi dito também que Joana acompanhava Matias e outros associados nas festas do Clube, ensaios, dias de carnaval e farras que habitualmente aconteciam. De acordo com o atestado de óbito era viúva de Amaro Vieira Ramos. A marcha "dois irmãozinhos" enviada a Mário Leite pelo ex-presidente Severino Oliveira, em 1949, seria referente a Matias da Rocha e Joana Batista?

VERÔNICA

Em 1979 entrevistamos Verônica Juliana Mendonça Ribeiro nascida no Beco do Lima, Recife, em 1884. Morava na Rua Antônio Henrique, 32, bairro de São José e meses depois completaria 95 anos.

Muito lúcida, apesar da idade, ela cantou, dançou, conversou com desembaraço - mesmo diante de um gravador - rememorou fatos relativos ao carnaval, ao Vassourinhas e também a Matias da Rocha e Joana Batista. Naturalmente que algumas informações, pela idade referida de dona Verônica, podem não ser exatas e a mesma coisa pode ser dita com relação ao depoimento de Nô Pavão. Senões, erros, omissões, esquecimento, mas também acertos, revelações, esclarecimentos. A distância em anos dos fatos acontecidos e a idade dos entrevistados, dificultaram mais ainda a precisão das informações colhidas.

Para dona Verônica que conheceu Matias muito de perto, pois sua madrasta era prima do autor da música, ele "parece que era talhador". Era um tipo alto, preto, afilado. Nada sabe sobre Cabeça de Pau e para ela Matias não tinha irmão. Também desconhece o parentesco entre Joana e Matias. Luiz de França, nascido em 1901 no Recife e presidente do Maracatu Leão Coroado informou que Matias da Rocha era seu padrinho, talhador e era membro da irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Esta informação de Luiz de França foi prestada em 1987.

Na entrevista de dona Verônica, várias vezes de referiu à origem do Clube lá prás bandas de Beberibe. Vinha com música e as moças pulando com folhas de mamão. Depois é que o Clube se instalou na Rua do Caldeireiro e Rua de Hortas. Matias além de tocar violão, fazer farras, tocava flauta e tinha uma voz bonita. Joana tinha também uma bonita voz. Mas contrariando muitas opiniões, dona Verônica desmente que Vassourinhas era de varredores de rua. Seu pai mesmo, Joaquim Onofre Mendonça Oliveira não era varredor, mas empregado da Casa Agra. Havia domésticas, barriqueiros e Nô no seu depoimento incluiu o alfaiate Andrade, mas omitiu o nome de Joaquim Onofre, entre os fundadores do Clube. Matias "parece que era talhador".

Sobre a música Vassourinhas, ela não sabe, mas acha que ela foi feita em 6 de janeiro de 1889, sendo Joana autora dos versos e recorda até Joana cantando para Matias. A letra é a mesma recolhida por Capiba, começando assim: "Somos nós os Vassourinhas".

Amiga de Joana Batista, dona Verônica fez referência a uma irmã desta chamada Genininha e a uma outra que se atrapalhou para dizer o nome. Soube dizer que sua amiga era costureira, trabalhando para uma alfaiataria. Não lembrou o nome de seu marido.

Quando Vassourinhas foi ao Rio, em 1951, o Clube pediu para Joana cantar a marcha famosa. Assim foi feita uma orquestração.

Porque ouvi e li o que estava escrito, o caso eu conto, como o caso foi.

Evandro Rabelo


Fonte: Fundação Joaquim Nabuco
                                                            

Chuva de Sombrinhas - Spok Frevo e André Rio

Ai que calor ...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Personagens do Carnaval: O Homem da meia-noite


Fundado no dia 02 de fevereiro de 1932 pelos senhores Benedito Bernardino da Silva, Sebastião Bernardino da Silva, Luciano Anacleto de Queiroz, Cosme José dos Santos, Manoel José dos Santos e Eliodoro Pereira da Silva. O Homem da Meia Noite é resultado de uma dissidência dos diretores da troça Cariri de Olinda. Porém, muitos mistérios e curiosidades envolvem sua história. Alguns admiradores, historiadores e parentes dos fundadores retratam duas versões sobre a origem desse símbolo cultural, dessa figura mística e encantadora. A 1ª versão; conta a sabedoria popular, que Luciano Anacleto de Queiroz, era um apaixonado pela sétima arte. Em um belo dia de domingo foi ao cinema assitir a um filme “O ladrão da meia noite”. Era a história de um ladrão de classe, que saía de um relógio sempre a meia-noite, cada dia de um lugar diferente, causando pânico na cidade. Impressionado com o personagem do filme, Aanacleto resolveu homenageá-lo criando o Homem da Meia Noite.A segunda versão, retrata a história de outro fundador, o marceneiro Benedito Bernardino, autor oficial do Hino do Homem da Meia Noite que junto com dois amigos de profissão da comunidade do Bonsucesso deu vida ao calunga mais famoso do Brasil. Conta-se que Benedito ficava madrugada adentro em frente a sua residência compondo músicas carnavalescas, na Estrada do Bomsucesso. Nos finais de semana especialmente do sábado para o domingo, Benedito começou observar que um homem forte, alto e elegante trajando sempre cores verdes e branca com chapéu preto, com um dente de ouro o cumprimentava com um aceno e um belo sorriso. Desconfiado, pois aquele homem passava nos finais de semana, quase sempre a meia noite, fato incomum nos anos 30 na velha Marim dos Caetés.Intrigado, Benetido resolveu segui-lo e descobriu que o homem era um apreciador das belas mulheres, pulava escondido as janelas das donzelas da cidade para namorar. Voltando pra casa muito surpreso com sua descoberta, lhe veio a idéia de homenagear tal figura , o "Dom Juan" das madrugadas olindeses. Qual a verdadeira versão, não se sabe ,a verdade é que o gigante da meia noite arrasta milhões de foliões durante os seus desfiles; e sua saída apoteótica é tradição nos sábados de Zé Pereira. Coencidências ou Fato ?Versões a parte, outras curiosidades marcaram a história do calunga: Viaje conosco neste mundo de magia .O homem da Meia-Noite nasceu no dia 2 de Fevereiro, dia de Iemanjá à meia-noite, por isso é considerado uma figura mística do candomblé denominado assim de calunga.Sua quarta sede social hoje definitiva fica localizada em frente a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens pretos de Olinda uma das mais mistíca da nossa cidade. Tárcio Botelho,foi o presidente do clube que sucessivamente mas tempo permaneceu no cargo de 1991 à 2001, Tárcio nasceu no dia 20 de Novembro de 1929 e morreu no dia 20 de Novembro de 2001 dia da consciência negra.O alfaiate "Brasil" é o grande responsavel pelas belas roupas do Homem da Meia-Noite a mais de 30 anos.O Senhor "Brasil" alfaiate antigo da cidade não veste outra cor a não ser a branca, você sabe porque? Outros fatos recentes chamam a nossa atenção a casa número 301 da Rua do Amparo pertence ao atual presidente do clube Luiz Adolpho, que descobriu após anos de pesquisa, que a mesma foi a segunda sede social do homem da meia-noite, o calunga saiu muitas vezes do quintal da sua casa. Segundo o presidente Luiz Adolpho o titúlo mais importante da história do clube "Patrimônio Vivo de Pernambuco" foi conquistado no dia 20 de Dezembro de 2006 dia do aniversário do seu filho mais velho que tem o nome do seu pai Tárcio Botelho.Coincidencias ou fato a verdade é que o Homem da Meia-Noite respira emoção e magia. Você sabe quem ao longo dos anos deu vida ao nosso gigante ?Foram esse os carregadores oficiais que conduziram o nosso gigante ao longo da história: Enrique Alabamba,Amaro Biluca, Basto, Paulo 19, e Alcides Honório dos Santos "O cidinho" este o mais famoso que conduziu com elegância o calunga por mais de 40 anos. Hoje Pedro Garrido assume essa grande responsabilidade. Você sabia que o Calunga chega a medir 4 metros de altura e pesa aproximadamente 50 quilos. Topas conduzir o Homem da Meia-Noite pelas ladeiras de Olinda junto com uma multidão apaixonada e enlouquecida ? A casa do gigante e seus comandantes ao longo dos seus 76 anos.


A sede social do Homem da Meia-Noite foi uma doação feita nos anos 50 pelo então prefeito da cidade Doutor Alfredo Lopes um apaixonado pelo clube.Seus presidentes:1932-Manoel Joaquim dos Santos1935-Sebastião Bernardino da Silva1938- Isnar Colombo1945- Jovelino Franscisco de Barros1955-Benedito Bernardino da Silva1956-Valdemar Frazão1957-Isnar Colombo1962- Edilázio Mendes1969-Junta Governativa1971-Isnar Colombo1979-Junta Governativa1980-José do Cebo1982-Hermes Cristo1983-Iran Veiga1984-Cláudio José Soares1985-Luiz Bezerra de Melo Neto1987-Ivan Lopes da Silva1991-Tárcio Botelho e Silva2002-Sílvio Botelho (interino)2002- Luiz Adolpho Alves e Silva.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Freviação 2012



Mais um ano se inicia e com ele a expectativa para o carnaval aumenta. Este ano a Orquestra Freviação começa sua preparação já no mês de Janeiro, mais precisamente no dia 09, onde será realizada uma reunião para exposição da proposta para o carnaval 2012 e o primeiro ensaio. Este ano a Freviação contará com duas formações, uma pra rua, só com instrumentos de sopro e percussão e outra para palco, com a partipação dos cantores e instrumentos eletrônicos: Baixo, guitarra e teclados. Desde já convidamos a todos para participar do carnval com a Freviação.





"O Frevo tá no sangue do povo..."

A História do Frevo




O Frevo é um ritmo pernambucano derivado da marcha, do Maxixe da capoeira (luta e dança de origem africana). Surgido no Recife no final do Século XIX, o frevo se caracteriza pelo ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevos, em que capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte. Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo.
Até as sombrinhas coloridas seriam uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas.
A dança do frevo pode ser de duas formas, quando a multidão dança, ou quando passistas realizam os passos mais difíceis, de forma acrobática. O frevo possui mais de 120 passos catalogados.
Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensavam em dar ao povo mais animação nos folguedos. No decorrer do tempo, a música ganha características próprias acompanhadas por um bailado inconfundível de passos soltos e acrobáticos.

A origem da palavra "Frevo"

A palavra frevo vem de ferver, por corruptela, frever, que passou a designar: efervescência, agitação, confusão, rebuliço; apertão nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em direções opostas, como o Carnaval, de acordo com o Vocabulário Pernambucano, de Pereira da Costa.
Divulgando o que a boca anônima do povo já espalhava, o
Jornal Pequeno, vespertino do Recife que mantinha uma detalhada seção carnavalesca da época, assinada pelo jornalista "Oswaldo Oliveira", na edição de 12 de fevereiro de 1907, fez a primeira referência ao ritmo, na reportagem sobre o ensaio do clube Empalhadores do Feitosa, do bairro do Hipódromo, que apresentava, entre outras músicas, uma denominada O frevo. E, em reconhecimento à importância do ritmo e a sua data de origem, em 09 de Fevereiro de 2007, a Prefeitura da Cidade do Recife comemorou os 100 anos do Frevo durante o carnaval de 2007.