"O Frevo está no sangue do povo"...



terça-feira, 1 de março de 2011

2º Frevo na Feira


Está chegando a hora!!!

É neste sábado (05) na feira livre de Santa Cruz a segunda edição do projeto "Frevo na Feira". O arrastão beneficente que vai levar muito frevo, alegria e solidarieadade no dia de Zé Pereira será realizado a partir da 08 da manhã. O principal objetivo do projeto é promover um movimento sócio-cultural com caráter filantrópico onde toda a população pode participar não só curtindo a participação da Orquestra Freviação na feira livre como fazendo doações de alimentos que serão entregues à famílias carentes de nossa cidade.
O sucesso desse evento depende de todos nós, basta cada um fazer a sua parte e doar um pouco do que temos, para que assim possamos fazer o carnaval dos que não tem nada mais feliz.

No dia do evento nós estaremos com um posto de arrecadação no centro da feira livre.

Participe!!!

Doe!!!
Realização:
Associação Musical de Santa Cruz
Patrocínio:
M4 Net
Supercópia
Apoio:
Governo Municipal de Santa Cruz
Rádio Santa Cruz AM
Orquestra Freviação
APJ - Ação Para-Maçônica Juvenil
ASCKA - Associação Cultural Karvernista
GASC - Geração Artística de Santa Cruz

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Frevo na Feira - 2ª Feira

Vamos fazer o carnaval desse ano mais solidário: Doe!

Vem aí a segunda edição do Projeto Frevo na Feira.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Origens do Carnaval Brasileiro - 3

Juntamente com as escolas de samba que galgaram estágios de aceitação, admiração e paternalização através dos anos, o samba-enredo se tornou um dos símbolos nacionais. Inicialmente, o samba-enredo não tinha enredo, mas isso mudou quando o Estado - mais propriamente o Estado Novo de Getúlio Vargas - assumiu a organização dos desfiles e obrigou o sambas-enredo a ser sobre a história oficial do Brasil. A letra do samba-enredo conta uma história que servirá de enredo para o desenvolvimento da apresentação da escola de samba. Em geral, a música é cantada por um homem, acompanhado sempre por um cavaquinho e pela bateria da escola de samba, produzindo uma textura sonora complexa e densa, conhecida como batucada.

Iniciadas nos moldes dos ranchos carnavalescos, as escolas – inicialmente com Mangueira, Portela, Império Serrano, Salgueiro e, nas décadas seguintes, com Beija-Flor, Imperatriz Leopoldinense e Mocidade Independente – cresceriam até dominar o Carnaval carioca, transformando-o em um grande negócio com forte impacto no movimento turístico.

Durante a década de 1930, era costume em um desfile de escola de samba que, na primeira parte, esta apresentasse um samba qualquer e, na segunda parte, os melhores versadores improvisassem, geralmente com sambas saídos do terreiros das escolas (atuais quadras). Estes últimos ficaram conhecidos como sambas-de-terreiro.

Origens do Carnaval Brasileiro - 2

Ismael Silva

No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.
A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Origens do carnaval no Brasil - 1

Em finais do século XVIII, o entrudo era praticado por todo o país, consistindo em brincadeiras e folguedos que variavam conforme os locais e os grupos sociais envolvidos. As primeiras tentativas de civilizar a festa carnavalesca brasileira foram através da importação dos bailes e dos passeios mascarados parisienses, colocando o Entrudo Popular sob forte controle policial. A partir do ano de 1830, uma série de proibições vai se suceder na tentativa, sempre infrutífera, de acabar com a festa grosseira.

Em finais do século XIX, toda uma série e grupos carnavalescos ocupam as ruas do Rio de Janeiro, servindo de modelo para as diferentes folias. Nessa época, esses grupos eram chamados indiscriminadamente de cordões, ranchos ou blocos. Em 1890, Chiquinha Gonzaga compôs a primeira música especificamente para o Carnaval, "Ô Abre Alas!". A música havia sido composta para o cordão Rosas de Ouro que desfilava pelas ruas do Rio de Janeiro durante o carnaval.
Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O nosso "Capiba" Potiguar: Dosinho

Aos 82 anos Dosinho, ainda luta pelo reconhecimento para quem se tornou um dos principais compositores de frevo Dôsinho, Dozinho, Dosinho. Nosso Capiba potiguar prefere Dosinho, simplesmente. Mas as três alcunhas estampam vinis que nem ele sabe ao certo quantos são. Uma participação aqui, um álbum inteiro ali e Dosinho construiu um catálogo de frevos-canções e marchinhas com alma de beco, de Carnaval de salão, de alegria solta e inocente. É que as marchinhas se revestem dessa magia que remete aos tempos da máscara e do lança-perfume, das chacotas inocentes. Que o diga o Zezé. Será que ele é?

Dosinho também é carnavalesco de vanguarda, mesmo aos 82 anos. Se uma ‘‘galera’’ faz Carnaval com o dinheiro público, Dosinho escreve marchinhas dos fatos do tempo-hoje. E o Carnaval tem mesmo esse poder de jogar decepções para o alto. Bin Laden também não escapou dos frevos de Dosinho e caiu na boca do povo, nos carnavais de Olinda. É que Dosinho ainda espera maior reconhecimento nesta terra que insiste em ver a banda passar sem olhar para seu umbigo.

Ainda assim, o carnavalesco reverencia em sua música a Natal do amigo Cascudo; a Natal dos blocos Bacurinhas, Jardim de Infância, Lords, a desfilar pela Avenida Deodoro. Época em que os assaltos pertenciam ao período momesco, com a ‘‘invasão’’ às casas alheias e confraternização carnavalesca: verdadeiros bailes improvisados. Dosinho é esse retrato vivo do frevo, de um capítulo dedicado aos carnavais da Natal antiga. Dosinho é essa cara de Brasil, de frevo, Carnaval e futebol, que segue a compor sua história, em texto sem prestígio na Natal dos axés e carnatais.

Se a canção de Capiba Madeira que capim não rói é tocada como hino em Recife por reverenciar pessoas e recantos da capital pernambucana, a linda marcha Tributo a Natal, de Dosinho, nunca figurou em qualquer rádio potiguar. O prestígio do carnavalesco potiguar é maior em Recife. ‘‘O pernambucano não acredita que componho como eles sendo de Natal’’, se orgulha. De fato. Dosinho foi parceiro de Capiba, foi gravado por Alceu Valença, Antônio Nóbrega e outros grandes do carnaval ou do frevo pernambucano.
Por: Redação do Diário de Natal

sábado, 15 de janeiro de 2011

O Carnaval e suas origens - 3

Período de duração. Os dias exatos do início e fim da estação carnavalesca variam de acordo com as tradições nacionais e locais, e têm-se alterado no tempo. Assim, em Munique e na Baviera (Alemanha), ela começa na festa da *Epifania, 6 de janeiro (dia dos Reis Magos), enquanto em Colônia e na Renânia, também na Alemanha, o carnaval começa às 11h11min do dia 11 de novembro (undécimo mês do ano). Na França, a celebração se restringe à terça-feira gorda e à mi-carême, quinta-feira da terceira semana da Quaresma. Nos Estados Unidos, festeja-se o carnaval principalmente de 6 de janeiro à terça-feira gorda (mardi-gras em francês, idioma dos primeiros colonizadores de Nova Orleans, na Louisiana), enquanto na Espanha a quarta-feira de cinzas se inclui no período momesco, como lembrança de uma fase em que esse dia não fazia parte da Quaresma. No Brasil, até a década de 1940, sobretudo no Rio de Janeiro, as festas pré-carnavalescas se iniciavam em outubro, na comemoração de N. Sra. da Penha, crescia durante a passagem de ano e atingia o auge nos quatro dias anteriores às Cinzas — sábado, domingo, segunda e terça-feira gorda. Hoje em dia, tanto em Recife (Pernambuco), quanto em Salvador (Bahia), o carnaval inclui a quarta-feira de cinzas e dias subseqüentes, chegando, por vezes, a incluir o sábado de Aleluia.
*Epifania: Epifania é uma súbita sensação de realização ou compreensão da essência ou do afeto de alguém. O termo é usado nos sentidos filosófico e literal para indicar que alguém "encontrou finalmente a última peça do quebra-cabeças e agora consegue ver a imagem completa". O termo é aplicado quando um pensamento inspirado e iluminante acontece, que parece ser divino em natureza (este é o uso em língua inglesa, principalmente, como na expressão I just had an epiphany, o que indica que ocorreu um pensamento, naquele instante, que foi considerado único e inspirador, de uma natureza quase sobrenatural).
Epifania também possui o significado de manifestação ou aparição divina. Diversos personagens históricos, na maioria líderes religiosos, filósofos, cientistas, místicos, escritores, teriam tido experiências epifânicas

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O Carnaval e suas origens - 2

A própria origem do carnaval é obscura. É possível que suas raízes se encontrem num festival religioso primitivo, pagão, que homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, mas há quem diga que suas primeiras manifestações ocorreram na Roma dos césares, ligadas às famosas saturnálias, de caráter orgíaco. Contudo, o rei Momo é uma das formas de Dionísio — o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo, e isto faz recuar a origem do carnaval para a Grécia arcaica, para os festejos que honravam a colheita. Sempre uma forma de comemorar, com muita alegria e desenvoltura, os atos de alimentar-se e beber, elementos indispensáveis à vida.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O carnaval e suas origens - 1

O carnaval é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma, principalmente do domingo da Qüinquagésima à chamada terça-feira gorda. Embora centrado no disfarce, na música, na dança e em gestos, a folia apresenta características distintas nas cidades em que se popularizou.


O termo carnaval é de origem incerta, embora seja encontrado já no latim medieval, como carnem levare ou carnelevarium, palavra dos séculos XI e XII, que significava a véspera da quarta-feira de cinzas, isto é, a hora em que começava a abstinência da carne durante os quarenta dias nos quais, no passado, os católicos eram proibidos pela igreja de comer carne.

Fonte: Pesquisas Barsa

sábado, 8 de janeiro de 2011

2° Frevo na Feira - Frevo e Solidariedade

Neste ano estaremos realizando a segunda edição do Projeto "Frevo na Feira" - Arrastão Solidário que acontece no sábado de carnaval ou sábado de Zé Pereira na feira livre de Santa Cruz -, durante o evento acontece uma campanha de arrecadação de alimentos que serão doados à famílias carentes de nossa cidade. Prepare-se para começar o seu carnaval mais feliz doando um pouco pra quem necessita. Este ano contaremos novamente com a parceria da APJ - Ação Para-Maçônica Juvenil, além deles, contaremos também com a turma do Bloco os Karvernistas.

Venha participar!!!!

Local: Feira Livre
Hora: 9 da Manhã
Saída: Sede da Banda de Música (Vizinho ao sindicato dos trabalhadores rurais)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Freviação 2011 - Juventude Dourada

Como já diz a música do saudoso Capiba: ... Eu quero ver neste ano / A juventude dourada / Na rua que é do povo / Camisa aberta no peito... É isso aí, a Orquestra Freviação já se prepara para o carnaval 2011 e esse é mais um ano em que a nossa orquestra vem trazendo o melhor do frevo para o carnaval de Santa Cruz. Em nosso repertório teremos os tradicionais frevos que fazem parte do repertório das melhores orquestras de Pernambuco - estado onde nasceu o ritmo frevo -, teremos as imortais marchinhas de carnaval - sucesso nos carnavais de outrora em todo o Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, além das músicas de Dodô e Osmar - que muita gente não sabe que são os inventores do Trio elétrico, recheado também com os grandes sucesso do Alceu Valença um dos maiores intérpretes de frevo do mundo - já que o Brasil é o único país que possui esse tipo de manifestação cultural que além de música também é dança.

O nosso trabalho não é só entretenimento mas também cultural. Desde a revitalização do carnaval de Santa Cruz, a nossa orquestra vem participando desse processo de construção da identidade do carnaval Santacruzense - perdida quando o carnaval se extiguiu na década de 1980 - e o que nós percebemos ao longo desses anos é que o frevo tem conquistado o seu espaço em nossa cidade, apesar masificação da música "descartável" que é "comercializada" nos dias de hoje, dessa forma continuamos nossa caminhada para que um dia nós possamos realmente criar a nossa nova identidade cultural do carnaval de Santa Cruz, para isso vamos em busca dos jovens para eles possam ter conhecimento e acesso a esse tipo de música que com certeza é a verdadeira face do nosso carnaval.

Camilo Henrique

Esperamos vocês!!!

A História do Frevo




O Frevo é um ritmo pernambucano derivado da marcha, do Maxixe da capoeira (luta e dança de origem africana). Surgido no Recife no final do Século XIX, o frevo se caracteriza pelo ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevos, em que capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte. Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo.
Até as sombrinhas coloridas seriam uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas.
A dança do frevo pode ser de duas formas, quando a multidão dança, ou quando passistas realizam os passos mais difíceis, de forma acrobática. O frevo possui mais de 120 passos catalogados.
Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensavam em dar ao povo mais animação nos folguedos. No decorrer do tempo, a música ganha características próprias acompanhadas por um bailado inconfundível de passos soltos e acrobáticos.

A origem da palavra "Frevo"

A palavra frevo vem de ferver, por corruptela, frever, que passou a designar: efervescência, agitação, confusão, rebuliço; apertão nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em direções opostas, como o Carnaval, de acordo com o Vocabulário Pernambucano, de Pereira da Costa.
Divulgando o que a boca anônima do povo já espalhava, o
Jornal Pequeno, vespertino do Recife que mantinha uma detalhada seção carnavalesca da época, assinada pelo jornalista "Oswaldo Oliveira", na edição de 12 de fevereiro de 1907, fez a primeira referência ao ritmo, na reportagem sobre o ensaio do clube Empalhadores do Feitosa, do bairro do Hipódromo, que apresentava, entre outras músicas, uma denominada O frevo. E, em reconhecimento à importância do ritmo e a sua data de origem, em 09 de Fevereiro de 2007, a Prefeitura da Cidade do Recife comemorou os 100 anos do Frevo durante o carnaval de 2007.