"O Frevo está no sangue do povo"...



quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Frevo na feira e mais dois projetos de Santa Cruz recebem hoje o Prêmio Carnaval 2012

O Prêmio Carnaval Potiguar 2012 será entregue hoje, quarta-feira, dia 15, às 17h, no Palácio Potengi, Pinacoteca do Estado. A governadora Rosalba Ciarlini estará presente na solenidade, juntamente com a secretária Extraordinária de Cultura, Isaura Rosado. A assinatura do termo de premiação contará com atrações culturais como a Orquestra de Frevo do Maestro Duarte e apresentação do espetáculo "Retalhos do Carnaval", do Grupo de Teatro Pão Doce, de Mossoró.

Santa Cruz teve três projetos contemplados: Frevo na Feira (Camilo Henrique); Ô abre alas (Maria Rosimar) e G.R.E.S Unidos da Ponte (Vanderley Aires).


Todos os proponentes dos projetos habilitados (ver no link Editais / Resultado) devem comparecer para assinar o Termo de Premiação, a fim de que recebam a ordem de pagamento. "O Governo do Estado decidiu financiar a cultura, numa de suas mais tradicionais manifestações populares, o Carnaval, através de seleção pública. Por enteder que dessa maneira, os recursos públicos são investidos democraticamente entre aqueles que já fazem o Carnaval Potiguar", explicou Isaura Rosado.

O Edital do Carnaval Potiguar 2012 da Secretaria Extraordinária de Cultura do RN (Secultrn/FJA) recebeu 183 inscrições de projetos de agremiações carnavalescas de 31 municípios e habilitou 82 projetos, distribuídos em 30 municípios. O total de investimentos do Governo do RN foi de R$ 410 mil, distribuídos da seguinte maneira: Festas Carnavalescas (2 prêmios de R$ 50 mil) Escolas de Samba Grupo A (10 prêmios de R$ 8 mil cada) Escolas de Samba Grupo B (4 prêmios de R$ 5 mil) Blocos A (8 prêmios de R$ 6 mil) Blocos B (13 prêmios de R$ 3 mil) Blocos C (25 prêmios de R$ 2 mil) e Bloco D (1 prêmios de R$ 1 mil) a categoria Baile/Eventos A (4 prêmios de R$ 6 mil) e B (6 prêmios de R$ 3 mil) a última categoria premiada, Tribos de Índio, assim ficou dividida: A (6 prêmios de R$ 4 mil) e B (3 prêmios de R$ 2 mil).

Natal, Macaíba e Ceará-Mirim foram as cidades que mais enviaram projetos para o Edital. Ao todo,foram 30 cidades contempladas entre as quais: Santa Cruz, Areia Branca, Alexandria, Caicó, São Gonçalo do Amarante, Jardim do Seridó, Bom Jesus, Baía Formosa, Lagoa de Pedra, Açu, Brejinho, São Tomé, Angicos, Barcelona, Monte Alegre, Parnamirim, Pedro Velho, Acari, Campo Grande, Grossos, Goianinha, Extremoz, Macau, Lajes, Mossoró, Janduis e Cruzeta. O resultado detalhado pode ser visto na página www.cultura.rn.gov.br, no link Editais / Resultado.

Fonte: Site da SECULTRN

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A História do Frevo




O Frevo é um ritmo pernambucano derivado da marcha, do Maxixe da capoeira (luta e dança de origem africana). Surgido no Recife no final do Século XIX, o frevo se caracteriza pelo ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevos, em que capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte. Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo.
Até as sombrinhas coloridas seriam uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas.
A dança do frevo pode ser de duas formas, quando a multidão dança, ou quando passistas realizam os passos mais difíceis, de forma acrobática. O frevo possui mais de 120 passos catalogados.
Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensavam em dar ao povo mais animação nos folguedos. No decorrer do tempo, a música ganha características próprias acompanhadas por um bailado inconfundível de passos soltos e acrobáticos.

A origem da palavra "Frevo"

A palavra frevo vem de ferver, por corruptela, frever, que passou a designar: efervescência, agitação, confusão, rebuliço; apertão nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em direções opostas, como o Carnaval, de acordo com o Vocabulário Pernambucano, de Pereira da Costa.
Divulgando o que a boca anônima do povo já espalhava, o
Jornal Pequeno, vespertino do Recife que mantinha uma detalhada seção carnavalesca da época, assinada pelo jornalista "Oswaldo Oliveira", na edição de 12 de fevereiro de 1907, fez a primeira referência ao ritmo, na reportagem sobre o ensaio do clube Empalhadores do Feitosa, do bairro do Hipódromo, que apresentava, entre outras músicas, uma denominada O frevo. E, em reconhecimento à importância do ritmo e a sua data de origem, em 09 de Fevereiro de 2007, a Prefeitura da Cidade do Recife comemorou os 100 anos do Frevo durante o carnaval de 2007.