Na década de 30, surge a divisão do frevo em três tipos:
Frevo de Rua
Frevo de rua é frevo tocado por orquestra instrumental, sem adição de nenhuma voz cancionando. Nos anos 30, com a popularização do ritmo pelas gravações em disco e sua transmissão pelos programas do rádio, convencionou-se a definir o frevo como "frevo de rua", quando puramente instrumental.
E ainda há subdivisões a partir do frevo de rua:
E ainda há subdivisões a partir do frevo de rua:
1 -Frevo de abafo, em que predominam as notas longas tocadas pelos metais, com a finalidade de abafar o som da orquestra rival;
2 -Frevo-coqueiro, uma variante do primeiro, formado por notas curtas e andamento rápido;
3 -Frevo-ventania, de uma linha melódica bem movimentada;
4 -Frevo-de-salão, um misto dos três outros tipos que, como o nome já diz, é próprio para o ambiente dos salões.
Frevo de Bloco
Frevo de bloco é um frevo executado por orquestra de pau e cordas (geralmente composta por violões, cavaquinhos, banjos, bandolins, violinos, além de instrumento de sopro e percussão). É chamado pelos compositores mais tradicionais de "marcha-de-bloco". O Frevo-de-Bloco é a música das agremiações tradicionalmente denominadas “Blocos Carnavalescos Mistos”. Seu aparecimento no carnaval de Pernambuco faz alusão a um dado histórico e sociológico: o início da efetiva participação da mulher, principalmente da classe média, na folia de rua do Recife, nas primeiras décadas do século XX.
Frevo Canção
Frevo canção é derivado da ária (composição musical escrita para um cantor solista), tem uma introdução orquestral e andamento melódico, típico dos frevos de rua. É seqüenciado por uma introdução forte de frevo, seguida de uma canção, concluindo novamente com frevo.
São vários os seus intérpretes. Os mais conhecidos são: Alceu Valença, Claudionor Germano entre outros grandes nomes...
Entre os compositores de frevo-canção destacam-se: Capiba, Nelson Ferreira, J. Michilles, Alceu Valença etc.
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